terça-feira, 3 de maio de 2011

Dia das Mães

Várias citações do livro " Aprendendo com Maria, Mãe de Jesus

EDITORA PRAZER DA PALAVRA

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Em comemoração ao Dia das Mães,exemplo de mãe que Maria a mãe de Jesus nos convida a ser.
Ela é exemplo para todas as mães e, por isto, para todos os seres humanos.Sua vida nos ajuda a compreender como podemos, mães e pais, filhos e irmãos, ser abençoados

. Que mulher extraordinária. Uma jovem, ainda adolescente, toma uma decisão
dramática, quando recebe a notícia de que ficaria grávida quando ainda se preparava para casar e permaneceria virgem. Ao longo da vida, seu filho lhe
deu alegrias e preocupações, mas sempre esteve ao seu lado. Em certo sentido, ela é presença que antecede ao Jesus histórico e dura depois que ele volta para sua casa definitiva.
Um dos exemplos de pessoas abençoadas para a abençoar é Maria de Nazaré,

a mãe de Jesus, como o demonstra o próprio Magnificat. (Lucas 1.46b-55).O que quis Maria dizer que era ou seria uma bem-aventurada? "Bem aventurada"é a expressão nas traduções brasileiras para "abençoada". A palavra "abençoar" significa dizer bem, no sentido de desejar o bem para o outro. Abençoar é lançar sobre o outro um olhar que comunica vida. Abençoar é comunicar ao outro a graça que foi recebida pela graça. Abençoar é pedir o favor de Deus sobre alguém. Assim, abençoar é desejar, sem condições prévias, o bem do outro como uma aspiração que vem do fundo do coração. Se
o meu coração está povoado de ódio, eu não tenho como abençoar, porque a bênção se expressa por palavras, desde que sejam profundas e sinceras.
Quando há sinceridade em nossas palavras, nós as superamos e praticamos o bem.
O desejo da perpetuidade está perpetuado no ditado árabe de que todo ser humano precisa plantar uma árvore, gerar um filho e escrever um livro.Não queremos morrer, primeiro porque não queremos sofrer; segundo, porquequeremos nos perenizar. Os pais machistas preferem filhos homens por causa
da permanência do sobrenome da família..De fato, é triste a certeza de que somos perecíveis e daqui a pouco não haverá mais lembrança de nós.

Eis que vêm os pastores e contam que também ouviram não um anjo mas um coro, com um
novo canto. E por isto estavam ali. Eles estavam impressionados com o coro angelical e com os fatos no chão coberto de palha e pano. Quem os ouviu ficava impressionado.Maria, não; Maria não ficou impressionada. Ela sabia que Deus se manifesta. Ela sabia que é um presente Deus um filho, aquele e os outros que por ventura
viesse a ter (e os ela teve, quatro rapazes e algumas irmãs -- cf. Mateus 12.46,
Mateus 13.55, entre outros textos). Ela sabia que o futuro do seu filho estava nas mãos de Deus. Ela sabia que tinha um papel neste futuro, que não sabia qual.

Maria era uma mulher que olhava, acompanhava e ouvia Jesus.Sua força vinha de olhar, acompanhar e ouvir Jesus.
1. Olhando para Jesus, acompanhando Jesus, ouvindo Jesus, Maria compreendeu o ministério de Jesus. Talvez durante a vida toda foi guardando palavras, cenas, situações, perguntas, respostas, promessas, silêncios e coisas no coração, meditando nelas, sem saber o que significavam plenamente, porque
o mistério de Jesus era (e é) elevado demais. Para ela e para nós.Ouso, nesta compreensão, sugerir que queremos entender as coisas quando as coisas acontecem. Maria só entendeu algumas palavras de Jesus, depois que já não falava mais, porque tinha voltado ao Pai. Maria só entendeu a morte de Jesus quando viu o túmulo vazio; até deve ter passado as noites sem dormir,perguntando, perguntando, perguntando. Maria só entendeu o ministério de Jesus quando foi revestida, junto com os demais discípulos, do poder do
Espírito Santo. Muitas coisas, portanto, Maria só entendeu depois.Nós também. Muitas coisas, boas e ruins, nos acontecem, cujos sentidos sómais tarde entenderemos. A vida é profunda demais para ser entendida
superficialmente, especialmente quando somos visitados pelo sofrimento, que alcança a todos, a justos e a injustos, segundo o ensino sábio de Jesus Cristo,que disse que "o Pai que está nos céus (...) faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos" (Mateus 5.45).
Há coisas na vida que são para ser guardadas no coração. Não cabem na mente. Fazem parte da vida.

2. Olhando para Jesus, acompanhando Jesus, ouvindo Jesus, Maria compreendeu que, na vida, há tempo de coisas pequenas e de coisas maiores.
Quando olhamos para a história do Natal de Jesus Cristo, observamos a profunda verdade anunciada pelo profeta Zacarias (aqui citada parcialmente):"Aqueles que desprezaram o dia das pequenas coisas terão grande alegria ao verem a pedra principal" (Zacarias 4.10).
Penso no que Jesus foi e em como nasceu. Que começo! Fora da cidade dos seus pais. Que começo! Numa manjedoura, junto dos animais da casa, e não na kataluma (quarto de hóspedes). Que começo! Visitado por pessoas (os pastores de rebanhos) que nem presentes levaram.
Maria olhava agora para os 120 discípulos e não podia se conter de alegria,porque o projeto deu certo.
Maria se lembrava da gruta onde dera a luz e a casa onde agora se hospedava. Maria não teve um aposento para ter seu filho, mas agora tinha um para esperar a manifestação do Espírito Santo. O projeto, que
começou tão humilde, deu certo. Maria aprendeu que vale a pena esperar. (Esperar! que verbo difícil. Tem coisas-- as mais importantes, na verdade -- que um aperto de botão tecnológico não traz. Pelo que realmente importa, é preciso esperar.)
Sua espera estava fundada na confiança. No verso 12, encontramos a seguinte
informação encimando o parágrafo: "Então eles voltaram para Jerusalém, vindo do monte chamado das Oliveiras". Depois da experiência da ascensão, depois
da experiência da adoração, depois da experiência da revelação, os discípulos(Maria, com eles) desceram para o mundo real, para esperar o cumprimento real da promessa. Tendo ouvindo a instrução de Jesus, confiaram que Ele faria o que disse que faria. Maria tivera esta experiência antes, quando ouviu o anjo e
esperou e confiou.Maria aprendeu que vale a pena esperar. É pelo itinerário da esperança e da confiança que devemos fazer nosso caminho, recebendo o tempo das coisas pequenas, para realizar as maiores,
em parceria com Deus.
3. Olhando para Jesus, acompanhando Jesus, ouvindo Jesus, Maria compreendeu que Jesus inaugurou um novo tempo, o tempo em que entendemos que Deus está sempre conosco.Maria ouviu a promessa e viu a promessa se realizar. A promessa era Jesus mesmo.

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